Prevenção de Lesões no Vôlei

Embora os atletas do Vôlei se lesionem com menor frequência em comparação com outros esportes, diversas medidas devem ser adotadas para diminuir o risco de ocorrência de lesões.

Os bloqueios e as cortadas repetitivas podem levar a lesões por sobrecarga do ombro (overuse). Luxação (deslocamento) e lesões de tendões nos dedos das mãos podem ocorrer durante o bloqueio. Ao invadir a quadra adversária, no momento da aterrissagem após um salto, o atleta pode pisar no pé do adversário e torcer o tornozelo

Preparação

-Condicionamento físico: mantenha-se sempre ativo, através de um programa de treinamento de força, aeróbico (cardiovascular) e flexibilidade.

-Aquecimento: prática fundamental para diminuir o risco de lesões, em especial as lesões musculares. O aquecimento (ou alongamento dinâmico) consiste na execução (repetida e em intensidade leve) dos movimentos que serão realizados durante o esporte; o mesmo deve ser associado ao alongamento estático, o qual não deve ser vigoroso e não deve ter movimentos abruptos (balísticos). O aquecimento muitas vezes é negligenciado pelos atletas amadores.

-Arrefecimento: consiste em alongamento estático após a prática da atividade física, o que ajuda a manter flexibilidade e diminui a ocorrência de dor muscular após exercício.

-Proteção solar: ao jogar em quadra ao ar livre, usar protetor solar (FPS>15), óculos de sol e boné/viseira.

Equipamento

-Tênis com bom amortecimento e suporte para o tornozelo;

-Joelheiras para proteção durante quedas ou mergulho na quadra;

-Considere o uso de tornozeleira (ou bota de esparadrapo) para proteção contra entorse de tornozelo;

-A quadra deve ter espaço livre, tanto nas laterais quanto acima da mesma, de ao menos 7 metros. Objetos como traves de futebol, tabelas de basquete e equipamentos de iluminação devem ser retirados do espaço acima da quadra, protegendo jogadores e evitando contato inadvertido da bola com tais estruturas.

-Caso a rede de Vôlei seja segurada por cabos, estes devem ser cobertos por material macio, permitindo que o atleta veja sua existência e seja protegido contra colisões inadvertidas;

-Durante a jogada, comunique-se e alerte os atletas do time ao se dirigir para a bola, diminuindo o risco de colisão com os companheiros de equipe.

Além disso, é importante ter conhecimentos em primeiros-socorros, a fim de atender o atleta em eventuais lesões leves; e disponibilidade de acesso rápido a serviço médico de urgência, em casos raros de lesões mais graves, como concussão cerebral.

Para maiores informações em Medicina Esportiva, prevenção e tratamento de Lesões Ortopédicas no Esporte, acesse o site www.andersonluizdeoliveira.com.br

 

 

Consultório
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Jundiaí/SP

 

 

Dr. Anderson Luiz de Oliveira
CRM 137098  TEOT 12621  TEME 171502
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Quadril (SBQ)
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
Membro da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE)

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